domingo, 8 de agosto de 2010

o essencial


Nunca pensei a amar-te assim. Passaram-se uns seis longos meses até te ver à porta de uma loja. Fala-mos pouco tempo com a desculpa de estarmos com pressa. E já passaram outros seis longos meses (ou então foram só seis dias) desde que te vi nesse dia.
Se me conhecesses muito melhor saberias que queria ter marcado um encontro contigo.
Sabias que Oscar Wilde escreveu muitas cartas ao seu amado quando estava na prisão e este nem as quis ler. O amor engana, não por ser cego, mas pelas pessoas sentirem as coisas mais profundas de maneira diferente.
Penso demasiado em tudo. Tenho sempre coisas para dizer aos outros mesmo sabendo que os outros nem sempre têm tempo ou paciência para me ouvir. Temo que todas as palavras que escrevo não passem de fragmentos de memórias do passado. Fico sempre com a sensação que falta o essencial.

4 comentários:

  1. Deste voz ao que sinto. Sabe tão bem a sensação de ser compreendida, de não estar sozinha. Obrigada.

    És de Humanidades? (:

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  2. Gostei do blog, escreves muito bem. Dá mesmo gosto ao ler o que escreves. Tudo muito bem estruturado e bonito de se ler. Parabéns, gostei :).

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  3. só pelo o comentário que em fizes-te deu para ver que escreves mesmo muito bem ! E não nunca conheci ninguém com felicidade plena porque como tu o dizes e muito bem isso não existe. vai-se criando aos poucos e por vezes ala vai e volta. é a vida, e se não fosse desta maneira também não tinha piada alguma . mas sempre houve um bichinho cá dentro a dizer-me para nunca desistir daquilo que realmente gosto e que se apontar para uma estrela no céu e lutar por ela posso vir a apanhá-la. é uma questão de tempo força e fé. eu acredito em mim, mas por vezes sabia bem ter mais alguém a acreditar... muito obrigada pelas palvras, de verdade * (:

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