segunda-feira, 19 de julho de 2010

A chave da liberdade


A liberdade consiste em viver livre dos medos. Cada um tem a chave para a sua liberdade, basta encontrá-la.

sábado, 10 de julho de 2010

love



"O amor não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor é uma condição de quem sente e não compreende." Rafaela Batista
...
c:
Mis palabras son tus palabras mi hermana...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Nunca se esquece de uma grande amiga…


Nunca se esquece de uma grande amiga… nem uma grande amizade, é isso que nos desenvolve, que nos amadurece, faz com que nos apercebamos que é bom ter alguém a quem contar tudo e nada.
Muitas pessoas mudaram por uma amizade, outras são falsas e nem sequer se dão ao trabalho de o fazer. Uma das coisas que ela me ensinou foi a confiar nela. Sei que foi devido a ela que sou o que sou hoje. Tenho pena que não continuamos como éramos dantes, mas nem tudo pode ser igual duas vezes.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Retrato secreto



Há coisas que nunca mudam. Digamos coisas boas.
Folhear um livro a qualquer altura do dia só mesmo para me abstrair do próprio dia.
Num livro retive que cada pessoa traz o seu próprio retrato secreto consigo, e também é real, e é um retrato que influencia a nossa vida. Se num espelho mágico pudesse-mos ver esse retrato secreto podíamo-nos assustar com o que via-mos, podia não ser belo, pois era um borrão desenhado pelos outros. Mas pouco importa, aprendi que nós é que somos o pintor, e que podemos fazer do nosso retrato secreto o que quisermos. Imaginei que os meus pensamentos são o pincel. “ O Aprendiz de Milionário” de Mark Fisher... surpreendentemente agradou-me, não sei se pelos ideais contidos, ou por ter sido para mim uma «caixinha de surpresas».

Desculpa


Quando acertamos, um “desculpa” é a coisa mais indicada a fazer.
Esta frase faz todo o sentido (pelo menos para mim), que sei que a razão não vale nada se não formos nós a ter o «queijo e a faca na mão», ou seja não posso fazer uso da razão se não tenho meios para isso. Mas acredito que a fé ultrapasse todas as barreiras.
Muitas das vezes fazemos a coisa errada…
Muitas das vezes, fazemos a coisa acertada, mas que pode magoar as pessoas à nossa volta… e então… aí… o melhor que se tem a fazer é pedir desculpa.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tudo mudou... menos eu


A ti,
Já passou 1 ano e estou na mesma, na praia em que nos vimos pela 1ª vez. Tudo mudou menos eu. Mudou o tempo, até a praia está mudada, as pessoas mudaram... menos eu... tu, não sei. Amar é deixar partir quem amamos, e eu deixei que fosses, que «fosses com o vento». Recordo-me que não estavas muito motivado em viajar, sei que querias ver outras realidades... e eu deixei-te partir.
Deixei-te ir. Não tinha nada para te dar. Não podia ficar contigo pois não sabia se gostavas de mim como eu gosto de ti.
Tudo mudou menos eu.
A olhar para a água, reparo que não estás cá. Este Verão nunca estiveste cá. Queria-te aqui ao pé de mim, abraçar-te outra vez e outra como fazíamos sempre, espontaneamente, como se os nossos braços tivessem vontade própria e deixássemos de pensar. Quando te sentia perto de mim, quando me chamaste no doce tom da tua voz, delicado a tentar que eu te ouvisse... senti-me bem. "Home is where they understand you." T.S.Eliot. Quando estava contigo sentia-me em casa. Não precisavas de dizer grande coisa para eu saber que contigo me sentia confortável, e tu comigo.
Agora sentada a ver o mar, recordo-me ainda mais de ti.
Não posso viver sem amor, nem que sege só nas memórias, na imaginação, nas palavras. Arranjamos sempre forma de estarmos perto de quem amamos. Eu amo-te. Sonho com palavras que me possam trazer um pouco mais de ti.
O céu está cinzento, sempre esteve. Ou não, se calhar foi a minha imaginação de tão triste sem te ter que já imagino nuvens cinzentas onde não existem.
Vou-me embora, desta praia, mas continuo à tua espera, à espera que apareças, que o tempo te traga de volta, e que me abraces e me faças sentir em casa, olhar para ti e teres o mesmo sorriso maior e mais bonito que as estrelas como de cada vez que olhavas para mim.
Recordo-me de ti como és.
Não te irei esquecer, pois nunca se esquece quem amamos, de quem gostámos, a quem deixámos uma parte de nós.
A Diana disse-me «Não estejas triste que a menina sabe que faz mal à pele». Puta acerta sempre, vou ter com ela uns momentos e é nisto que dá. Eu não lhe disse que tinha saudades tuas, mas sim que sentia a tua falta. Não lhe disse que escrevia para ter um pouco mais de ti perto de mim. Ela prometeu-me que vamos tentar ver-te. Eu não sei se ainda tenho esperança de quando te encontrar ainda sentir borboletas na barriga, mas antes uma amizade e tudo o que tínhamos apartada pelas circunstâncias.
O menino sabe que ambos não tínhamos nada para dar um ao outro, e mesmo assim conseguiu a minha amizade, cativou-me e depois foi-se embora. Eu sabia que se ia embora logo que houvesse uma oportunidade, mas mesmo assim apaixonei-me por si, e dependo do que há instalado nas nossas memórias. O que tivemos foi momentos de entendimento, amizade, e talvez amor. Se o visse mais uma vez saberia que nada teria para lhe dar, nem o menino a mim, mas mesmo assim continuaríamos a caminhar de mão dada como se nos conhecêssemos há muitos anos, mas na realidade eu não te conheço, reparo que também nunca me conheceste por isso escrevo para ti, não por ti, mas para ti, para me conheceres melhor.
Não foi preciso palavras para saber que estávamos bem perto um do outro, a pensar que nos conhecíamos, sem nos conhecermos. Mas não preciso que me conheças para saber que contigo sinto-me em casa. Tu compreendes-me e eu a ti, nunca duvidei disso.
Sonho como será o nosso reencontro, será algo mais que um abraço? Ou será muito menos que isso?
Não estou triste por te amar, quem não ama é que é triste. Posso não te ter por enquanto, mas ainda tenho os nossos momentos guardados como se de um tesouro se tratasse.
A Margarida diz para eu não pensar tanto em si que me faz mal, que me mudaste, não vivo das nossas memórias. Eu sei quem sou, para onde quero ir, mas para onde quer que vá arrasto a sua imagem comigo sem sequer pedir nada. Só te vejo se fechar os olhos, e mesmo assim já não sei se és tu ou se és fruto da minha imaginação.
Romeu e Julieta morrem no fim, não deviam. É frustrante ver 3 mortes feitas por guerras que nem sequer eram dos mortos. Um amor apartado pelas circunstâncias. Há quem odeie principalmente pessoas, eu odeio circunstâncias.